Maratona do roque, doidera!
Yep!
Acabou o Aumenta que é rock! E eu consegui sair viva de três dias de roque doido. Serviu de aquecimento pro Mundo, em setembro, pra conhecer bandas novas (Fiquei muitíssimo feliz em conhecer o Monophone. Que música maravilhosa é aquela “Nada Resta”?). Serviu também pra ver bons shows (claro), uns nem tão bons assim e outros inacreditavelmente excelentes (o que foi aquele show do Jason?). Mas o melhor mesmo desses festivais é encontrar os amigos de longe e rir a noite todinha com as palhaçadas do povo.
Sexta feira pra mim foi o dia mais legal, não só de shows. O clima tava muito bom, todos ansiosos e felizes. Os doidos dos Honkers chegaram, fizeram um show maluuuuuuuco demais. Terminou com todo mundo no chão, parecia uma orgia. Parecia não, era!. O CD novo ta muito legal, a arte ta linda. Só ouvi uma vez, vou resenhar aqui depois que ouvir com calma. Prometo. Nos shows do Zefirina e do Jason eu larguei a câmera durante quase o tempo todo (tava fotografando tudo, veja as fotos aqui) e me acabei. Ilson, no fim, encarnou o Kurt Cobain e deu aquela quebradinha básica de guitarra que já se tornou comum, mas foi muito engraçado. Filmei, depois coloco no YouTube e posto aqui. Além disso, fiquei besta com o Elmo e com o The Nation Blue, a super atração internacional do festival. Que banda doida da porra! Os caras pareciam que iam bater uns nos outros com seus instrumentos. Medo. Esse dia foi foda, cheguei em casa e apaguei, dormi feito anjo, ou quase, já que Edy ficou se bulindo todo e me acordou às oito da manhã. E eu ainda tinha que terminar um artigo pro Overmundo nesta mesma manhã(o veja inacreditavelmente pronto aqui). Ele foi concluído no maior clima de ressaca. Nem acreditei quando digitei o ultimo ponto.
O sábado foi legal também, mesmo com menos shows bons. Alguns realmente horríveis... Mas enfim, tínhamos o Astronautas, que fez a melhor apresentação e compensou tudo, junto com o Matanza. No show do Monophone eu fiquei olhando e pensando no pq que eu não conhecia antes essa banda. E olha que Rayan já havia me falado muitíssimo bem. Lindas canções. To ouvindo, inclusive, o CD deles agora, bem legal mesmo... Preciso falar novamente como a faixa um, “Nada Resta”, é linda. Tem um climinha de jazz total delícia, e eles, muito inteligentes, abriram o show com ela. Aí prendeu minha atenção, né? Legal mesmo. O show do Mothehell foi o mais engraçado da noite. Marcelinho estava super-mega-bêbado, soltava umas frases ótimas, tipo “O que vcs tão olhando? Aqui só tem homem feio!”, e Nildo, cada vez que Marcelinho ia começar a dizer algo, o interrompia com a bateria. Vi a hora rolar fight. Enquanto isso Coloral só fazia rir. A coisa triste disso é que eles anunciaram ser o ultimo show da banda. É uma das minha preferidas aqui d JP, um desperdício. O Molestrike fez um show legal também, fiquei super orgulhosa dos meninos, que fizeram seu primeiro show maior. Mas o melhor de tudo foi ver todos os amigos com a camiseta, empolgadíssimos, dando força pra banda. Eu, como boa amiga babona, fiz o mesmo. Parabéns meninos, vcs são super profissionais! =] Cascadura foi massa, e a fofoca mais legal da noite foi descobrir que o roadie era filho do vocalista! Rock em família, coisa mais legal de todos os tempos. O Matanza, por fim, aloprou e o público enlouqueceu, entre um “Putaquepariu João Pessoa” e outro, frase que desde o outro show deles por aqui tornou-se clássica. Foi o dia que deu mais gente. E Pronto, acabou esta noite. Cheguei em casa já de manhã e Edy me acordou cedo no outro dia de novo, além da minha mãe ligando pra ir pra Barra de Gramame. Fui pra praia, na maior ressaca. No Farofão com a família fui parar no Poço, enganada, achando que ia pra Barra de Gramame. Fui iludida, caí da propaganda enganosa e já informei que vou denunciar ao Procom.
Se o domingo começou bem, com praia e sol, terminou mal. Eu estava super empolgada, ia dançar horrores no show do Lucy and the popsonics e Rock rockt, mas no meio da noite morguei completamente. Tava exausta, mal desci do palco, tava d TPM e previa cólicas. Tomei umas 10 cervejas e não fiquei nem um pouco bêbada. Odeio quando isso acontece. Mas enfim... O show do Retaliação foi bastante bom, mesmo com a clássica cena da bandeira dos EUA queimada. Fora eles e o Lucy e o rock rocket, desculpem, mas eu não prestei mais atenção em ninguém, mesmo estando lá, do ladinho. Me deu dor de cabeça e tudo mais. Eu tava um porre. Essa não prestada de atenção inclui o resi da cocada preta e o River Raid, que todos falaram muito bem. Uma pena o meu estado. Mas vamos lá falar sobre o que curti: Chegou a Lucy and the Popsonics e eu fiquei super feliz. Fernanda tava linda, parecia uma menina da flash dance, e o Pil tbm. O som teimava em não ficar bom, mas finalmente funcionou e tive que esquecer minhas TPM’s e dores de cabeça pra aproveitar, afinal não sei quando vai ter novamente qualquer coisa de eletro rock nessa cidade. O show foi bem legal, a voz da Fê ta mais fininha que nunca e eu chacoalhei a cabeça um tantão! Deu até vontade de voltar com o No Me Abandones (minha ex-bandinha de eletro), mas não contem isso a ninguém. Rock Rocket foi divertido tbm, mas aí, como foi o ultimo show da noite, eu já era uma pessoa morta. Como choveu, os meninos da banda chamaram os poucos seres humanos que estavam no recinto pro palco, liberou microfone e tudo mais. Se eu tivesse disposta aposto que ia me meter pra cantar no mínimo uma música e dançar muitoooooo. Mas preferi ficar assistindo no cantinho. Foi um óootimo show. Clima de festa, bem divertido mesmo. Tava tão acabada que não esperei nem terminar. Desliguei minhas coisas e arrastei Edy pra ir embora. E esse foi meu festival, tendo que acordar na segunda logo cedinho pra ir na universidade. Essa vida, viu...
O clima de ressaca só passou hoje de manhã (terça), depois de ontem à noite. Rolou uma festinha de comemoração, com algumas bandas que tocaram no festival, mas nós não agüentávamos mais. Edy tava de um jeito que se tomasse um só gole de cerveja vomitava, tadinho. Fomos caminhar na praia, somos um casal saudável e tomamos água de côco. Ele, na esperança de perder us centímetros q ganhou do buxinho de cerveja durante o fim de semana, e eu para tentar dar início a minha vida saudável, programada pra começar hoje, mas que não rolou. Meu almoço foi um pratão de macarrão com molho bolonhesa.
E pronto. Esta é minha vida. Ganha um doce light quem leu tudo.
CONTABILIDADE DO FESTIVAL:
Peças de roupas inacreditavelmente imundas: 9
- Cd’s novos: 6
- Calos: 2 e meio
- Gargalhadas: infinitas
- Clicks da câmera: 18344793
- Abraço nos amigos: Um bocado
- Ressacas: 3
- Gritos de raiva por perder uma boa foto: 14
- Vergonha pelos outros: 5
- Camisetas de bandas adquiridas: 0 (não credito!)
- Hora total de sono dos três dias: 12hrs.
- Sandália quebrada: 1
- Vômitos: 0 =)
Marcadores: Shows
3 Comments:
hahaha...quero meu DOCE LIGHT!!
até pq eu estou na fase geração saude agora tbm!!..ahhaa
bjo, Morena! =]
Boa cobertura!!!e valeu pela dica aí da banda Morphone hehehe.beijocas!
Este comentário foi removido pelo autor.
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