Dos PbRocks
De domingo passado:
Listas de discussões na internet. Para que servem mesmo? Pois é, esse é o fator - uma lista virtual só irá conseguir gerar algo positivo se os participantes se dispuserem a fazer algo, mínimo que seja, para sair do campo da “discussão” e partir para a ação. Foi exatamente isto que participantes da lista de discussão “PB-Rock”, criada há cerca de dois anos por Jesuíno André, articulador da cena independente do Estado com a proposta de interligar pessoas da cena rock da Paraíba, fizeram neste domingo, 30 de novembro, no Galpão 14 – Aumenta q é Rock Bar.
Uma festa totalmente articulada dentro da lista, tomou corpo e levou para o palco duas bandas – NUBLADO e PSICOCEDIM, CAROLINA MORENA colocando uns sons pra moçada e motivou alguns a levarem CDs, posters, bottons, adesivos, e outras “cositas mas” , para negociar. Motivou também, membros da lista e até quem não faz parte da lista, a discutir assuntos e ações pertinentes a cena musical paraibana. Tudo muito prático, sem maiores complicações e atropelos. É verdade que o Paladino do Rock e Dê Jota, Jesuíno André, infelizmente, nos poupou da sua presença por motivos de saúde. Já confirmou presença na próxima e ainda pagará algumas cervejas como multa pela justificativa duvidosa.
Foi interessante ver que algo pode ser feito, existe interesse e gente interessada em trabalhar nisso. Melhor, algo pode ser feito sem muita complicação e conflitos de interesse. O fato de fazer parte deste grupo não impede que todos sigam em suas próprias estradas, caminhos particulares e projetos pessoais/profissionais. Esta idéia de coletividade plantada inicialmente, consegue sair da inércia com pequenos esforços de cada um dentro do que pode e gosta de fazer. Acho que essa foi a melhor lição dessa reunião. O público que compareceu foi muito bom, mas sentimos falta de alguns da lista, visto que existem cerca de 120 integrantes atualmente. O debata cara-a-cara ajuda no quesito atitude.
Fica o agradecimento especial a quem apoiou o evento: AUMENTA Q É ROCK BAR/GALPÃO 14, ÓLIVER discos(Óliver esteve lá! Raro isso... muito bom!), MÚSICA URBANA, DESIGN TATOO, COLETIVO MUNDO e todo mundo que divulgou e contribuiu de alguma forma pra que tudo acontecesse e obrigado tambémb a galera que emprestou os amps.
Falta marcar a data da próxima.
(Texto de Edy)
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Do ultimo sábado:
Pra ver a banda tocar...
Pegando a deixa das palavras do professor Antonio "Madalena Moog" Patativa, o sábado foi rock´n´roll no pátio da Música Urbana.
Dia de sol bonito, muito calor e o povo na rua gastando seus minguados salários nas festas de fim de ano. Parte do meu ficou no caixa de uma lotérica em forma de consumo de energia, tv por assinatura e outros papéis. Brasileiro é besta, gosta de sofrer. Ainda bem que sobrou uns caramingúas transformados em cervejas geladas...
Mesmo rodeado de "unhas-encravadas", a Música Urbana é um espaço de bom astral, proveniente da boa aura do seu dono Robério. Tudo sintonizado para uma trilha sonora à altura. Uma tarde boa com bons amigos, muito embora pensei que tivessem mais desses espiritos amigos encarnados do que os amigos ectoplasmas desencarnados que lotaram o recinto.
Anyway, como diria a amiga jornalista Olga Costa e com quem também concordo que o Zé Violla Progressive Band é uma agradável surpresa musical da cidade. Não seria de estranhar que o homem-música Edmundo estivesse nesse line up. A sonorização tava perfeita, poucas vezes vista/ouvida e ali nem precisa de muito, alias muito só a boa vontade das bandas e do público presente pra fazerem uma tarde bacana. A sonoridade do Zé Violla me lembrou novos grupos revelando velhos conceitos (regionalismo + rock) de forma enxuta sem caricaturas, vide o Nuda e o Maria Scombona. Time (taime) perfeito e c´est fini!
Second quando pediu o boné da antiga banda carregou um bocado de distorção, uma loção impregnada do QOTSA e a vontade de sambista enrustido. Eis um rapaz de talento promissor. E Malaquias Em Perigo é um ótimo nome para essa abordagem, e vou concordar com o professor, se mixarem ousadamente guitarras + cuíca com mais propriedade, a coisa pode dar bom samba...
Quem não foi, perdeu Regis, mais melado que corda de caranguejo, posando de boi tungão e numa sindrome de beijoqueiro tentando - no alto dos seus um metro e oitenta e cinco de altura e 120kg de gordura - distribuir ósculos para todos os lados. Tudo sobre os olhares atentos das sergipanas Maíra e Débora, dos baianos Marcos e Eliseu, do quase pernambucano RR Abreu, dos adeuses do star Flá, da produtora K-rol Morena, do professor Ramsés, os locais Jota e Marcos Costa e de tantos outros privilegiados espectadores, inclusive até um herói de quadrinhos que foi parar no cinema...
Merry Christmas, I don´t want to fight tonight...
(Texto de jesuíno)
1 Comments:
Olá meu nome é Wild Robson do projeto Space Bossa e estou lhe fazendo um convite para a audição do meu som no site http://www.myspace.com/spacebossa espero que goste?E muita paz pra ti!!!!!!!!!
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