quinta-feira, 26 de abril de 2007

tell me more, tell me more....

Oh maybe I think, maybe I don't Maybe I will, maybe I won't Find my way this time I hear you calling me soon One of these days Somebody stays and somebody pays It happens all the time I'll be leaving, believing you wanted me to Maybe I'm a fool For walking in line Maybe I should try to lead this time I'm an honest mistake that you make Did you mean to? Did you mean Did you mean Love is just a game Broken all the same And I will get over you Love is just a lie Happens all the time Swear I know this much is true And they collared you up And collared you down And coloured you in And I've been waiting so long To take you home And maybe I think, maybe I don't Maybe I will, maybe I won't Find my way tonight But I hear you calling me soon Maybe I'm a fool For walking in line Maybe I should try to lead this time I'm an honest mistake that you make Did you mean to? Did you mean Did you mean Love is just a game Broken all the same And I will get over you Love is just a lie Happens all the time Swear I know this much is true Maybe I'm a fool For walking in line Maybe I should try to lead this time I'm an honest mistake that you made Did you mean to? Did you mean Did you mean Love is just a game Broken all the same And I will get over you Love is just a lie Happens all the time Swear I know this much is true

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Um ap e uma varanda

A coisa mais legal do apartamento novo (sim, eu me mu dei) é sem dúvida nenhuma a varanda. Ela, em si, não tem na da demais. É como um puxadinho do resto da casa sem aparentes atrativos, mas eu nunca morei (sozinha) em aps com o tal puxadinho, o que me faz naturalmente dar o devido valor a ele. Várias constatações e pensamentos avulsos surgem das noites ou fins de tardes na varanda, e um deles é a pitoresca observação que ninguém da rua dá muita atenção ao movimento das varandas, o que me deixa com a impressão que eu vejo tudo e ninguém me vê. Em frente ao me prédio (que é um condomínio enorme, com 334647464 apartamentos) tem um posto e lojinhas (padaria, lan house, multibank, lanchonete, assistência técnica, conveniência, uma loja de colchões e troca de óleo do posto) ao seu redor, um verdadeiro banquete para os amantes do voyeurismo. A lan house é o estabelecimento mais movimentado (eu inclusive ando contribuindo com esse movimento, já que, pra minha tragédia, ainda to sem Internet em casa), e parece que todas as crianças do meu prédio e ao redores freqüentam. Tem um grupo de moleques, inclusive, que me parece que vão lá diariamente, e deve dar um prejú tamanho família pra família dele, já que a hora é R$2,00 e ele deve passar umas 3 horas por dia ali. Nesse prédio é assim: As movimentações são feitas em grupos. Da varanda dá pra ver: Tem o grupinho dos adolescentes homens que jesticulam absurdamente, uma menina com uma tatuagem no tornozelo que conversa com outra e as vezes varia entre grupinhos, além de eventualmente aparecer com um bebê de uns nove meses nos braços. Seria ela mãe já tão novinha? Tem dois porteiros simpáticos, que se eu entrar e sair 10 vezes num espaço de tempo de uma hora, eles me dizem “oi” absolutamente todas as vezes.Tem o grupo dos moleques que eu não consegui ainda especificar quantos são ao certo e suas características, já que vivem em movimento (exceto o outro grupo dos guris da lan). Não vi nenhum grupinho de crianças do sexo feminino, mas uma turma de mulheres que sempre dá pra ver são, sem dúvida, as de meia idade. Se eu dou conta da vida de todo mundo pela varanda, elas estão já no nível 10 de observação e já devem saber até os nomes de cada sujeito que dobra a rua. É fofoca e olhares de recriminação all the time. Foi, inclusive, a partir de uma delas que eu soube que aqui no condomínio tem de tudo: de pequenos traficantes mirins, maridos infiéis, prostitutas à crentes fervorosas (aqui em frente tbm tem uma igreja evangélica). Um movimento só esse prédio.